Este espaço é de todos que gostam e admiram o casal Wesley e Maria...
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Texto Feito Por :Maria Ribeiro
MARIA e WESLEY: COMO É GRANDE O NOSSO AMOR POR VOCÊS !
Acredito que a maioria de nós, viventes dessa era de “pós-inocência”, estamos por demais desiludidos: com a vida, com o viver que construímos e, porque não admitir, com a gente mesmo. Criamos tipos idealizados de seres humanos para servirem de “espelhos” das nossas individualidades; elaboramos roteiros perfeitos do bem-viver, mas, quase sempre, não conseguimos vestir essas fantasias. O preço da perfeição é alto demais: requer a disciplina dos nossos impulsos egocêntricos; a renúncia das nossas tendências possessivas; a extinção do nosso repertório de intenções maldosas. E aí o ser humano, verdadeiramente “humano”, fica no plano das possibilidades, do atingível apenas para poucos. Então, para nos aliviar do desconforto da consciência da nossa imperfeição de humanidade, buscamos encontrar em algum “iluminado”, a concretização da síntese do desejo de ser com aquilo que se diz ser. Descobrir a existência de alguém assim, causa no descobridor um deslumbramento, um encantamento desmedido, cuja conseqüência natural é a veneração dessa persona, que é o conteúdo de uma moldura de paixão já existente. E na condição de encantado, seduzido pelo objeto da paixão, desenvolvemos expectativas que vão de exigências descabidas a um profundo zelo pelos atos existenciais do nosso sedutor.
Maria, pura paixão: ser Maria, do BBB11, foi ser única, na demonstração de uma autenticidade que chegava a desconcertar os mais incrédulos _ tanto os de dentro como os de fora do Programa; única, na sustentação de uma generosidade que emocionava os contemplados pelos gestos nobres e fartos de solidariedade, de humanidade.
Maria – forte, de “nervos de aço”, que agüentou um longo período de confinamento sem sucumbir ao descontrole do estresse da “vida artificial”;
Maria – frágil, desnorteada , que vai ao extremo da humilhação em busca da realização de um sonho de amor;
Maria – sábia, flexível, que põe sobre as feridas abertas da rejeição o “curativo” da aceitação de afetos verdadeiros;
Maria, sem vergonha de ser feliz; de se entregar à vida e deixar que ela a leve para situações inimagináveis; de não temer o novo, de acreditar sempre no melhor pra si;
Maria, mulher desdobrável: alegre, companheira, despudorada, inocente, non sense, humilde, leal, amiga, altruísta, ética. Maria, pura ternura: é impossível não te amar!
Wesley, apaixonante: ser Wesley, o viajante retardatário da nave BBB11, foi ser o sujeito regido pelo princípio da humildade. Seus atributos físicos, intelectuais e sociais poderiam lhe valer o trunfo da vantagem sobre os demais participantes da Casa; entretanto, a sua extrema modéstia não o levou a se utilizar disso para “impor” sua presença. Preferiu ser aceito utilizando-se dos seus valores éticos, quase sempre incompreendidos pelos “jogadores” convictos. A malícia de uma leitura equivocada por parte dessas pessoas, o fez ser o alvo de um propósito de exclusão, baseado numa suposta fragilidade que, nem de longe ele possuía. Pelo contrário. Nós, os “espiadores”, logo vimos algumas atitudes dele que faziam toda a diferença, se comparadas àquelas da “turma dos machos”. Era um civilizado no meio de um bando de brucutus. Sua elegância nos pequenos detalhes cotidianos, a preocupação humanitária com os demais colegas, a tranqüilidade frente aos desafios do jogo e, principalmente, a capacidade de relevar atitudes mesquinhas de quem quer que fosse, conquistou a simpatia de muita gente que o observava aqui de fora. E no meio da plebe, eis que surge um príncipe!
Wesley – ético, o amigo disponível pra tudo, empático, discreto, equilibrado, sem malícia, agregador, atencioso, modesto, paciente;
Wesley – contemporâneo, arauto da paz, antenado com a transformação dos valores, sem preconceitos, romântico, moderno, idealista, compreensivo, responsável, sedutor.
Wesley, puro encanto: não tem como resistir a você!
Maria e Wesley: vocês nos fazem muito bem! A demonstração da vivência de sentimentos verdadeiros que identificamos em vocês resgata a nossa humanidade, faz crescer a nossa admiração, e nos faz gostar de vocês “de graça”. E ainda traz junto a convicção de que “as pessoas têm salvação”. Que Deus os proteja, amados! (Maria Ribeiro )
